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domingo, 30 de outubro de 2016

SUGESTÃO DE LEITURA - AVALIAÇÃO QUÍMICA E SENSORIAL DE OVOS OBTIDOS POR DIFERENTES TRATAMENTOS


Na última postagem, publicada no Facebook, questionamos se você conhecia a composição química do ovo. Hoje queremos saber se você conhece quais as diferenças da composição do ovo branco, vermelho, orgânico e semi-orgânico. E aí, Você conhece?
Para elucidar tal questionamento trazemos como sugestão de leitura um estudo desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), realizou avaliação química e sensorial de ovos obtidos por diferentes tratamentos (tradicional (vermelho e branco), semi-orgânico e orgânico.
Neste estudo observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos teores de umidade e cinzas. Mostrou-se que os teores de proteína obtido com o cultivo convencional do ovo vermelho, orgânico e semi-orgânico apresentaram diferença estatisticamente significante, se comparado ao teor de proteína presente no ovo branco oriundo do tratamento convencional. Entretanto, segundo os autores, tal diferença pode ser decorrente de fatores como idade da galinha poedeira ou diferença de ração empregada.
Ao analisarem os teores de minerais, observou-se que o ovo semi-orgânico apresentou teor de cálcio diferente do apresentado pelo ovo convencional vermelho; ao passo que tanto o ovo convencional branco quanto o semi-orgânico apresentaram maior teor de magnésio que os demais. Notou-se também que não houve diferença estatisticamente significante quanto ao teor de ferro, sendo este inferior ao apresentado na tabela de composição de alimentos desenvolvida pela USDA.
Não foi observada diferença estatisticamente significante quanto ao teor de retinol, porém foi encontrada quanto ao nível de colesterol, que pode ter sido influenciado pela dieta, manejo e idade do animal.
Desta forma, com este estudo os pesquisadores concluíram que os diferentes tratamentos influenciaram apenas quanto aos teores de proteínas e lipídeos.
Para ler o artigo na íntegra acesse este link.
Por fim, vale ressaltar que independente de variações estatisticamente significantes, ou não, o ovo é um alimento que faz parte da cultura alimentar brasileira, e que também está presente em um hábito alimentar saudável, não devendo ser analisado com base em “terrorismo nutricional”. Entretanto, tais trabalhos são essenciais para a ampliação do entendimento sobre o que estamos ingerindo, bem como para a melhor compreensão quanto à melhor forma de manipulá-lo.

#Dietécnica #NutriUsp #Ovo


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