Em nossa última
postagem apresentamos o uso de ervas aromáticas com a finalidade de incentivar
a redução do emprego de sal em preparações culinárias, além de torná-las mais
saborosas.
Dando continuidade à
discussão trazemos como sugestão de leitura o trabalho desenvolvido por Aline
Silva de Oliveira, em sua dissertação de mestrado.
Tendo em vista que seu
trabalho objetivou avaliar a contribuição de sódio das preparações para uma
refeição e a percepção sensorial dos comensais em relação à quantidade de sal e
aceitação de preparações em Unidade de Alimentação e Nutrição; Aline discute o
impacto do consumo excessivo de sódio para a saúde pública nacional; seja esse
consumo decorrente da elevada ingesta de alimentos processados, adicionados à
mesa ou presentes naturalmente no alimento.
Para tanto, foram
elaboradas fichas técnicas de dez preparações que costumavam ser executadas em
uma UAN, para estimar a quantidade de sódio presente. Posteriormente, essas
preparações foram avaliadas quanto à quantidade de sal (escala hedônica) e
aceitação (escala mista).
A pesquisadora
observou, a partir do cálculo da quantidade de sódio presente nas preparações,
que uma refeição completa poderia ofertar cerca de 3.300mg de sódio.
Paralelamente, notou-se que a percepção da quantidade de sal em uma escala
mista de 0 a 6 foi considerada moderada, e a aceitação por meio da escala
hedônica concentrou-se em pontuações superiores a 4 pontos; não sendo observada
correlação entre a percepção de sal e a aceitação da preparação.
Embora os provadores
tenham apontado ausência de sal nas preparações avaliadas, foi observado que
todas as preparações apresentaram elevado teor do nutriente. Diante disto, foi
concluído que existe a necessidade e importância de reavaliar as receitas
ofertadas, para diminuir a quantidade de sal empregada
Para ler a dissertação
na íntegra, acesse este link.
REFERÊNCIA:
Oliveira, AS. Contribuição do sódio, avaliação da percepção do gosto salgado e
aceitação de preparações em uma Unidade de Alimentação e Nutrição. 2016. 91p.
Dissertação de Mestrado - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São
Paulo, São Paulo.
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